Funcionamento e Manutenção do Diário
Cada principio sustentável trabalhado na disciplina será abordado neste diário em dois encontros. Em um primeiro momento, ocorre uma aula conceitual, cuja teoria é aplicada em um workshop de criação no segundo encontro. Deste ciclo criativo, resultam as proposições alinhadas ao princípio que está sendo estudado (vide figura abaixo).
Dos encontros teóricos, teremos como resultado a conceituação dos princípios, discussões sobre os mesmos e apresentações/seminários dos alunos com base no embasamento teórico. E, posteriormente será feito o registro desse aprendizado no "Diário de Bordo" com registros fotográficos, quando houver.
Dos encontros práticos, teremos como resultado o desenvolvimento de proposições baseadas na aula teórica que antecede o mesmo. A produção dos alunos nos workshops de criação realizados nesses encontros poderão ser apresentados na forma de: mock-ups, registro fotográfico, sketches, descrição do conceito, etc. que, posteriormente serão publicados no "Diário de Bordo" para o acompanhamento da disciplina.
Dos encontros teóricos, teremos como resultado a conceituação dos princípios, discussões sobre os mesmos e apresentações/seminários dos alunos com base no embasamento teórico. E, posteriormente será feito o registro desse aprendizado no "Diário de Bordo" com registros fotográficos, quando houver.
Dos encontros práticos, teremos como resultado o desenvolvimento de proposições baseadas na aula teórica que antecede o mesmo. A produção dos alunos nos workshops de criação realizados nesses encontros poderão ser apresentados na forma de: mock-ups, registro fotográfico, sketches, descrição do conceito, etc. que, posteriormente serão publicados no "Diário de Bordo" para o acompanhamento da disciplina.
MINIMIZAÇÃO DE RECURSOS
Encontro Teórico: PPG/Design 01 de junho de 2011
Encontro Teórico: PPG/Design 01 de junho de 2011
Nesta quarta-feira tivemos o primeiro encontro da disciplina de Design e Sustentabilidade. A aula teve como tema o princípio da sustentabilidade Minimização de Recursos. Foram apresentados alguns instrumentos e caminhos para pesquisarmos no decorrer da disciplina como a base de dados Eco Cathedra, o Lens - The Learning Network on Sustainability e, a bibliografia básica necessária para o embasamento teórico da equipe.
Além disso, tivemos uma breve discussão sobre o funcionamento do workshop de criação que ocorrerá na próxima semana.
O projeto: Neste trimestre (jun-ago) iremos trabalhar em parceria com a empresa Whirlpool no redesign da embalagem do micro-ondas da Brastemp modelo “Ative! 30 litros BMS45”.
Desmontagem da embalagem
Neste nosso primeiro workshop buscamos alternativas para um possível redesign da embalagem seguindo critérios relativos à minimização de recursos. Foram buscadas maneiras de reduzir o consumo de energia e de materiais necessários para a produção desta embalagem específica, tendo em vista a necessidade da embalagem de proteger o produto desde a sua fabricação, durante o período de permanência em galpões de armazenagem, estoques e exposição nas lojas até a sua chegada na casa do consumidor e a sua respectiva desmontagem para futura reciclagem ou reutilização. Pensamos, desta maneira, em todo o ciclo de vida do produto. Neste encontro procedemos da seguinte forma:
1- Abertura da embalagem e análise dos componentes
Realizamos a abertura da embalagem juntamente com a análise e pesagem dos materiais componentes. Antes mesmo de realizar a abertura da embalagem, notamos como esta dificulta o transporte e o manuseio pelo consumidor devido ao seu peso e dimensionamento. Mesmo com dois recortes laterais para apoio das mãos, julgamos ser necessário duas pessoas para transportá-la.
Realizamos a abertura da embalagem juntamente com a análise e pesagem dos materiais componentes. Antes mesmo de realizar a abertura da embalagem, notamos como esta dificulta o transporte e o manuseio pelo consumidor devido ao seu peso e dimensionamento. Mesmo com dois recortes laterais para apoio das mãos, julgamos ser necessário duas pessoas para transportá-la.
Workshop
Ao final, todos concordamos que deveríamos pensar em soluções para a redução do volume e do excessivo número de componentes desta embalagem, como pode ser visto na lista abaixo e na foto respectivamente:
Peso total da embalagem (sem o produto): 1,7kg
CONTEÚDO DA EMBALAGEM:
01 Microondas
01 Manual de instruções
01 Prato giratório
DADOS TÉCNICOS:
Alimentação: 110 volts
Potência: 820 Watts
Capacidade: 30 litros
Dimensões aprox. do produto (L x A x P): 53,9 x 30 x 42 cm
Dimensões aprox. com embalagem (L x A x P): 60,8 x 36,6 x 46,8 cm
Peso aprox. do produto: 16 kg
Peso aprox. com embalagem: 17,7 kg
Peso do manual de instruções (papel): 31.8g
Peso da embalagem externa (caixa de papelão): 833.9g
Peso dos componentes internos:
- Prato Poliestireno – 61g
- Canto 01 poliestireno – 61g
- Canto 02 poliestireno -52,2g
- Canto 03 poliestireno – 54,2g
- Canto 04 poliestireno – 68,9g
- Papelão (interno) – 176g
- Polietileno – 1,2g
- PELD – 66,5g
- Polipropileno – 16,8g
- ABS – 267g
- Papel (manuais) – 31,8g
- Display (fake) – 1,8g
- Fita – 5,4g
- Arames – 1,45g
- Diversos – 0,85g
Peso total dos componentes internos da embalagem: 834.3g Peso total da embalagem (sem o produto): 1,7kg
2 Dinâmica para a geração de ideias
Foi feito um rápido brainstorm seguindo critérios pré-estabelecidos como a possibilidade de desmaterialização, a miniaturização, evitar dimensionamentos excessivos, minimizar as espessuras dos componentes, a utilização de nervuras para enrijecer as estruturas, dentre outros.
Em seguida, fizemos uma dinâmica onde cada cada critério gerava um ciclo de ideias. Os alunos expuseram suas ideias através de esboços.
Foi feito um rápido brainstorm seguindo critérios pré-estabelecidos como a possibilidade de desmaterialização, a miniaturização, evitar dimensionamentos excessivos, minimizar as espessuras dos componentes, a utilização de nervuras para enrijecer as estruturas, dentre outros.
Em seguida, fizemos uma dinâmica onde cada cada critério gerava um ciclo de ideias. Os alunos expuseram suas ideias através de esboços.
3 Agrupamento dos melhores conceitos
Nesta etapa chegamos a duas possíveis soluções para este princípio: Um conceito de embalagem do tipo “sanduíche display” e outro conceito pensando em utilizar sanfonados.
Nesta etapa chegamos a duas possíveis soluções para este princípio: Um conceito de embalagem do tipo “sanduíche display” e outro conceito pensando em utilizar sanfonados.
Esboço com conceitos "display" e "sanfonado"
Esboços "display" e "sanfonado"
Aplicação de conceitos de recheio "sanfonado"
Para a visualização dos conceitos definidos, o grupo foi dividido em duas equipes, onde cada uma se responsabilizou por um tipo de representação. A primeira equipe fez uso de sketches e, a segunda trabalhou com mock up em papelão. Ao final, foi feita uma modelagem 3D do conceito geral. A alternativa final caracterizou-se pela junção dos conceitos display e sanduíche.
Sketches
No conceito "display", foram elaboradas duas proposições. A primeira, compreende duas estruturas de material rígido (superior e inferior) ligadas por uma fita e, tudo isso, envolto por uma plástico. E, a segunda proposição, compreende os mesmos elementos, porém sem o plástico envolvendo-os (vide sketches e modelagem 3D abaixo). |
Sketch da embalagem "display"
4 Realização de Mock up (conceito sanduíche-display) (falta inserir foto do mock up pronto)
Produção do Mock up
Neste primeiro mock up, utilizamos papelão como matéria prima para a construção da base e da parte superior que recobre o micro-ondas (ver fotos). O conceito foi apelidado de sanduíche justamente por ser composto de uma base inferior e outra parte superior. Em ambas as partes há uma placa interna de papelão sanfonado utilizado para o amortecimento do produto. É também chamado de display por deixar a maior parte do produto aparente para disposição na loja assim servindo também como ferramenta de marketing para auxílio nas vendas. Estas duas partes componentes seriam ainda envoltas por uma cinta/faixa/elástico para juntá-las com segurança e poderia ser utilizada para impressão de informações pertinentes ao produto, bem como outros detalhes estéticos e funcionais. Antes de ser acoplado às placas/bandejas de papelão o micro-ondas seria ainda revestido com um filme de celofane, buscando uma alternativa mais sustentável do que o filme plástico por este ser feito de fibras celulósicas e portanto biodegradáveis.
Primeiro sketch da alternativa escolhida
Após a análise das alternativas os conceitos "display" e "sanfonado" foram fundidos, gerando o conceito que representa o princípio de "minimização de recursos" e deverá ser prototipado.
Alterações no produto que interferem na embalagem
Sugere-se que o pino de espaçamento localizado ao fundo do microondas, tenha a possibilidade de ser encaixado, dobrado, ou ainda, ser retrátil.
MOCK UP
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EXTENSÃO DO CICLO DE VIDA DOS MATERIAIS
3D conceito 1
Primeiro sketch da alternativa escolhida
Após a análise das alternativas os conceitos "display" e "sanfonado" foram fundidos, gerando o conceito que representa o princípio de "minimização de recursos" e deverá ser prototipado.
Sugere-se que o pino de espaçamento localizado ao fundo do microondas, tenha a possibilidade de ser encaixado, dobrado, ou ainda, ser retrátil.
MOCK UP
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EXTENSÃO DO CICLO DE VIDA DOS MATERIAIS
Encontro Teórico: PPG/Design 15 de junho de 2011
Nesta quarta-feira tivemos um encontro tratando da teoria, onde cada aluno apresentou sua leitura (material disponível em "Produção dos alunos") e, no decorrer da aula foram debatidos os resultados das apresentações e a diferença entre o conceito de extensão do ciclo de vida dos materiais e otimização do ciclo de vida dos produtos.
Encontro Prático: 2º Workshop de criação PPG/Design 22 de junho de 2011
Encontro Prático: 2º Workshop de criação PPG/Design 22 de junho de 2011
Iniciamos a aula hoje com uma revisão do princípio "extensão do ciclo de vida dos materiais". Em seguida, a turma foi dividida pelos temas "reuso", "reciclagem", "compostagem" e "combustão", onde cada tema gerou uma ou mais proposições de conceitos para a embalagem do microondas. As proposições foram guiadas pela definição de uma persona que definiu nosso público-alvo.
Após o fechamento de cada conceito e a respectiva representação do mesmo através de textos e esboços, foram apresentados e discutidos cada um deles. Nessa discussão, estava presente o designer do NDS / UFPR, João Victor que, contribuiu com a sua avaliação sobre os conceitos apresentados.
1. CONCEITO - REUSO
Ivana e Henrique
A persona definida como público-alvo é um casal de idosos que, devido à idade, têm dificuldades específicas como o manejo fino prejudicado e a menor condição de carregar objetos de peso e/ou com pegas difíceis.
Após o fechamento de cada conceito e a respectiva representação do mesmo através de textos e esboços, foram apresentados e discutidos cada um deles. Nessa discussão, estava presente o designer do NDS / UFPR, João Victor que, contribuiu com a sua avaliação sobre os conceitos apresentados.
Workshop
1. CONCEITO - REUSO
Ivana e Henrique
A persona definida como público-alvo é um casal de idosos que, devido à idade, têm dificuldades específicas como o manejo fino prejudicado e a menor condição de carregar objetos de peso e/ou com pegas difíceis.
Os hábitos do casal são saudáveis e suas escolhas tendem a ser conscientes, já que se interessam pelos temas sócio-ambientais frequentemente discutidos em jornais, revistas, televisão, etc. Além disso, o casal possui filhos e netos que costumam freqüentar a sua casa e, portanto, o contato com a família é intenso.
Outra atividade do casal é fazer viagens e aulas de dança, o que faz deles ativos, mesmo que conservando hábitos tradicionais.
Outra atividade do casal é fazer viagens e aulas de dança, o que faz deles ativos, mesmo que conservando hábitos tradicionais.
Desta forma, as duas proposições a seguir contemplam uma embalagem de microondas alinhada ao estilo de vida desta persona, considerando a extensão do ciclo de vida dos materiais. Ambas são compostas de 2 elementos: papelão e plástico e, cada um desses elementos poderá ser reutilizado.
Proposição 1: No caso do papelão, o casal poderá interagir com os netos montando pequenos brinquedos. No interior da embalagem haverá uma marcação com desenhos e dobras pré-definidas para facilitar o entendimento da família.
Proposição 1: No caso do papelão, o casal poderá interagir com os netos montando pequenos brinquedos. No interior da embalagem haverá uma marcação com desenhos e dobras pré-definidas para facilitar o entendimento da família.
No caso do plástico, este será a proteção interna do produto e, poderá se transformar, posteriormente, em uma sacola que poderá ser utilizada para guardar os brinquedos dos netos, nas viagens feitas pelo casal, na feira, etc. Esta sacola será sanfonada, facilitando o seu armazenamento quando não estiver sendo usada. Antes do seu descarte, ela poderá virar, ainda, um quadro na parede, tendo uma imagem que valorize a cultura local (sugestão discutida na apresentação do conceito em aula).
Proposição 2: Outra alternativa para o papelão, que não ser transformado em brinquedos, é reutilizá-lo como uma caixa de lixo destinada aos resíduos secos (papel, papelão, caixas, etc), facilitando a reciclagem, já que esta "caixa de lixo" poderá ser fechada e encaminhada direto para a reciclagem. No que se refere à sacola plástica, nessa proposição tem-se duas alternativas: tanto o consumidor pode fazer uso como na proposição 1 como pode utilizar como sacola plástica para o lixo, caso queira continuar utilizando a "caixa de lixo" por mais tempo.
Nas duas proposições, a sacola plástica poderá ser reciclada, pois trata-se de monomaterial e, o papelão também poderá ser reciclado ou mesmo gerar energia através da combustão.
Proposição 1
Proposição 2: Outra alternativa para o papelão, que não ser transformado em brinquedos, é reutilizá-lo como uma caixa de lixo destinada aos resíduos secos (papel, papelão, caixas, etc), facilitando a reciclagem, já que esta "caixa de lixo" poderá ser fechada e encaminhada direto para a reciclagem. No que se refere à sacola plástica, nessa proposição tem-se duas alternativas: tanto o consumidor pode fazer uso como na proposição 1 como pode utilizar como sacola plástica para o lixo, caso queira continuar utilizando a "caixa de lixo" por mais tempo.
Nas duas proposições, a sacola plástica poderá ser reciclada, pois trata-se de monomaterial e, o papelão também poderá ser reciclado ou mesmo gerar energia através da combustão.
Proposição 1
Proposição 2
Sketch conceito 1
3D conceito 1
2. Reciclagem e seus benefícios e o ciclo de vida da embalagem
Rosi e Estefanie
Os benefícios da Reciclagem e descarte da embalagem são demonstrados já no domínio do usuário, para após abertura da embalagem, já obter objetos de segurança e facilidade da retirada do produto , assim como um descarte já pré-estabelcido.
São obtidos pontos econômicos, sociais e ecológicos para a o projeto Pandora. Com os conceitos de reestruturação ecológica para um casal de idosos, pensando em embalagem em ambientalmente correta e personalizada, foram formulados novos conceitos:
Conceito 1 – papelão reciclável e PETS- biopack
Papelão e produto biodegradável com baixo custo e facilidade na produção toda em encaixes. Também para a estrutura interna seriam utilizadas garrafas pets protegendo todo o material.
Papelão e produto biodegradável com baixo custo e facilidade na produção toda em encaixes. Também para a estrutura interna seriam utilizadas garrafas pets protegendo todo o material.
Conceito 2 – embalagem de encaixe dobrável
Sem necessidades de grampos ou fitas, com vincos para que possibilite a dobradura após o uso e a facilidade de descarte para a reciclagem.
Sem necessidades de grampos ou fitas, com vincos para que possibilite a dobradura após o uso e a facilidade de descarte para a reciclagem.
Compactar, reduzir uso de materiais para proteção, criar nova utilização beneficiando algumas matérias-primas para um novo produto. Utilizando os recursos, resultando o reuso de pets, resíduos de madeiras, papelão. Ao diminuir a necessidade de produtos, materiais ou energia, fornecendo o desejado resultado de outra forma: "orientação funcional ' (Zundel, 1995)
A principal vantagem ambiental no fim de ciclo de vida, permitem renovação dos resíduos de madeiras e plásticos biodegradáveis, do que seria alcançado por soluções alternativas de materiais não reutilizáveis. Um exemplo deste tipo é o uso biodegradável que fornece uma solução para os problemas criados pelo plástico apertando a regulamentação e também permite a reciclagem concentrando-se os resíduos. Por fim, o ciclo de vida seria além de reutilizar materiais e seus resíduos, facilitaria a utilidade do produto assim como seu descarte.
Sketch
3. CONCEITO - COMBUSTÃO E COMPOSTAGEM
Conforme descrito anteriormente, a nossa equipe ficou responsável por propor soluções para a extensão do ciclo de vida dos materiais que compõem a embalagem. As soluções abordam os temas compostagem e combustão.
Como o nosso público alvo seria um casal de idosos deveríamos pensar o projeto da embalagem no sentido de facilitar a abertura e o manuseio do produto para tornar o seu reaproveitamento atraente ao consumidor.
Como o nosso público alvo seria um casal de idosos deveríamos pensar o projeto da embalagem no sentido de facilitar a abertura e o manuseio do produto para tornar o seu reaproveitamento atraente ao consumidor.
Proposição 1: Embalagem seguindo princípios da compostagem
Para a compostagem ser eficaz é necessário utilizar um material de alta biodegradabilidade isento de componentes tóxicos. Partiu-se do princípio de que nosso consumidor realizaria a compostagem em seu quintal ou, no caso de residir em edifícios, em uma facilidade do condomínio (composteira coletiva).
Chegou-se à proposição abaixo: (inserir rendering da Fernanda)
1. Os itens marcados com o número 1 consistem em duas bandejas de papel de alta gramatura, uma para a parte superior do micro-ondas e outra para a inferior do mesmo. As bandejas seriam produzidas por moldagem de papel fabricado a partir de fibras vegetais, tais como a de babaçu, bananeira, bagaço de cana, coco, palma, buriti, bambu etc. Esse tipo de processo elimina o uso de adesivos e grampos.
Na moldagem, as bandejas receberiam vincos (demonstrados pelas linhas
pontilhadas) que facilitariam o destaque de tiras do material, para a compostagem.
2. Para evitar a utilização de tinta de impressão na caixa, foi proposto um relevo da marca Brastemp na bandeja de cima (indicado pelo número 2).
3. Para proteger o micro-ondas do impacto durante o transporte e empilhamento, em substituição ao E.P.S. sugeriu-se duas bandejas internas feitas de polpa moldada com sementes inseridas (indicadas pelo número 3). Depois de desembalado o produto, o papel poderia ser umedecido e colocado em meio a terra para germinarem as sementes.
Para maior proteção do produto, este e as bandejas seriam, então, envoltos por um filme plástico biodegradável, de origem vegetal (como por ex. celofane ou Ingeo, derivado do amido do milho), e nele próprio já estaria descritas as instruções de instalação do produto (impressas com tinta atóxica de origem vegetal). Dessa maneira seria possível utilizar somente materiais de fontes renováveis.
Uma segunda opção de utilização para as bandejas seria encaixar a externa superior sob as inferiores (externa e interna), colocar terra dentro desta e fazer desse conjunto uma horta (sementeira). Nesse caso, as bandejas externas não precisariam ser vincadas.
Proposição 2: Embalagem seguindo princípios da Combustão
Para a combustão, o mesmo princípio e materiais da embalagem anterior permanecem. As bandejas são compostas pelo mesmo material de fibras vegetais altamente compactadas o que não produziria fumaça tóxica, por não conter tintas inorgânicas com metais pesados, nem tampouco adesivos e outros aditivos.
O princípio da combustão foi pensado, considerando também que os usuários possuam churrasqueira, lareira ou fogão à lenha, individuais ou de uso coletivo (para os que residem em condomínios).
Nas bandejas externas os vincos auxiliam e facilitam o destaque das tiras para utilização em em lareiras, fogões à lenha ou mesmo em churrasqueiras. As bandejas internas, de polpa moldada seriam utilizadas talvez para iniciar o fogo, uma vez que se queimam facilmente.
Outra opção seria produzir bandejas externas/internas com essências misturadas às fibras, como citronela ou lavanda. Assim, pode-se ter aromatizadores de ambientes ou repelentes.
Pensamos ainda em uma outra opção de embalagem composta apenas de cantoneiras robustas de polpa moldada (para compostagem) ou papel de fibras vegetais (para a combustão), com um filme plástico biodegradável envolvendo toda a embalagem. No entanto, julgamos ser necessário ainda outra placa de proteção inferior e superior, pois talvez as cantoneiras e o filme plástico não sejam suficientes.
ALTERNATIVA FINAL DESTE PRINCÍPIO
MOCK UP
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OTIMIZAÇÃO DO CICLO DE VIDA DOS PRODUTOS
Encontro Teórico: PPG/Design 29 de junho de 2011
Nesta aula discutimos sobre o princípio "otimização do ciclo de vida dos produtos". Os textos disponibilizados e o ponto de vista de cada aluno em relação ao conteúdo foram debatidos nessa quarta-feira.
Encontro Prático: 3º Workshop de criação PPG/Design 03 de agosto de 2011
Iniciamos nosso encontro definindo alguns princípios heurísticos que poderiam ser aplicáveis na otimização da embalagem do micro-ondas. Os seguintes tópicos foram selecionados e debatidos em aula:
ALTERNATIVA FINAL DESTE PRINCÍPIO
MOCK UP
OTIMIZAÇÃO DO CICLO DE VIDA DOS PRODUTOS
Encontro Teórico: PPG/Design 29 de junho de 2011
Nesta aula discutimos sobre o princípio "otimização do ciclo de vida dos produtos". Os textos disponibilizados e o ponto de vista de cada aluno em relação ao conteúdo foram debatidos nessa quarta-feira.
Encontro Prático: 3º Workshop de criação PPG/Design 03 de agosto de 2011
Seleção de tópicos para o desenvolvimento do novo conceito
Iniciamos nosso encontro definindo alguns princípios heurísticos que poderiam ser aplicáveis na otimização da embalagem do micro-ondas. Os seguintes tópicos foram selecionados e debatidos em aula:
1- Atualização
No caso específico da embalagem estudada pensamos que a atualização poderia vir na forma de conteúdo informacional utilizando um símbolo impresso de Realidade Aumentada, provendo o cliente com informações constantemente atualizadas sobre o produto.
2- Facilitar os Reparos
Reparar a embalagem faz sentido se pensarmos também na sua reutilização. Assim, o projeto teria que prever os pontos mais frágeis da caixa passíveis de serem danificados durante o transporte e armazenagem. Analisando a embalagem atual da Brastemp todos nós concordamos que os cantos e as abas superiores deveriam ser reforçados. Os elementos internos de proteção contidos na embalagem (papelão, poliestireno, filmes plásticos etc) são difíceis de serem reutilizados para acondicionar outro produto, pois alguns destes são danificados logo na abertura do micro-ondas e os demais são difíceis de serem recolocados na caixa. A proteção interna, portanto, teria que ser simplificada diminuindo-se a quantidade e a variedade dos materiais.
3- Adaptabilidade
A adaptabilidade da embalagem refere-se à possibilidade da mesma ser utilizada por diversos produtos da mesma linha (ou para um novo modelo do mesmo produto) se estes compartilharem medidas aproximadas. Por exemplo: a embalagem do micro-ondas poderia ser também utilizada pelo forno elétrico ou ainda pelo purificador de água; assim como a embalagem da adega poderia ser adaptada ao frigobar.
4- Facilitar a Reutilização
Como mencionado anteriormente (no tópico dos reparos), a embalagem teria que ser produzida em um material mais resistente já prevendo os pontos de maior desgaste. Teriam que ser considerados os aspectos relativos à redução do volume, projetando a compactação para facilitar o transporte e a armazenagem (das embalagens com o conteúdo bem como o retorno das embalagens vazias). A proteção interna poderia ser feita de um material inflável, desta forma também tendo o seu volume reduzido quando as embalagens são retornadas. A parte impressa das caixas também poderia ser facilmente trocada na reutilização, utilizando diversas formas de fixar os impressos que não danificassem a embalagem.
5- Intensificar o Uso
Discutimos sobre a possibilidade de a mesma embalagem servir para diversas empresas do setor. As embalagens seriam padronizadas e concebidas para esta finalidade, tal como ocorre na Alemanha no segmento de bebidas.
6- Full Service/Serviço Completo
Neste conceito, uma empresa forneceria o serviço completo de gerenciamento de embalagens para a Brastemp. Esta empresa seria proprietária das embalagens e seria responsável pelo design, produção, embalagem dos produtos bem como a supervisão e o acompanhamento do descarte ou reutilização.
7- Serviços Agregados ao produto
Nesta proposta, a Brastemp seria a proprietária das embalagens, no entanto, pagaria para outra empresa gerenciá-las.
8- Modularidade
Seguindo este princípio, a embalagem poderia ser feita de placas modulares reconfiguráveis, projetando sua utilização em diversos produtos da mesma linha ou para novos produtos. Outra proposta seria a de algumas empresas do setor de eletrodomésticos entrarem em um acordo de “coordenação modular” padronizando as medidas de seus produtos, facilitando também o compartilhamento de embalagens reutilizáveis.
Após um debate sobre estes princípios realizamos uma votação para decidir quais destes seriam prioridade em nosso workshop de criação. Elegemos o princípio Full Service em primeiro lugar, seguido de perto pelo Reuso e Adaptabilidade, que também foram levados em conta em nossa proposta final.
Votação de tópicos para o desenvolvimento do novo conceito
A PROPOSTA:
Em um primeiro momento, pensamos no envolvimento dos principais stakeholders envolvidos nos processos fabricação, uso e descarte das embalagens. Em seguida, pensamos em uma embalagem adequada para o sistema proposto.
Entendemos que este conceito de sistema é incomum no âmbito das empresas, mas ilustra uma situação passível de aplicação a partir da união de esforços entre todos os interessados.
Em um primeiro momento, pensamos no envolvimento dos principais stakeholders envolvidos nos processos fabricação, uso e descarte das embalagens. Em seguida, pensamos em uma embalagem adequada para o sistema proposto.
Entendemos que este conceito de sistema é incomum no âmbito das empresas, mas ilustra uma situação passível de aplicação a partir da união de esforços entre todos os interessados.
Esquema full service - gerenciamento de embalagens
EMPRESA DE EMBALAGEM
A empresa presta um serviço total (full service) no que se refere às demandas das embalagens da Whirpool. Assume-se que a empresa de embalagem terá uma célula dentro da Whirpool que irá desenvolver as embalagens, deixando-as prontas para a distribuição (responsabilidade da Whirpool).
Esta empresa de embalagem irá, ainda, gerenciar o reparo das embalagens e a reciclagem quando a mesma não puder se reparada, recolocando-as no processo de distribuição.
WHIRLPOOL
Tendo em vista que a Whirlpool estará contratando uma empresa para gerenciar as questões relacionadas às embalagens, a Whirlpool terá apenas que dar conta da distribuição do seu produto (microondas). Ela é, portanto, responsável pela distribuição do produto até os pontos de venda. As embalagens já utilizadas pelo consumidor e devolvidas nos pontos de venda serão resgatadas pelos distribuidores da Whirlpool e, em seguida levados à célula da empresa de embalagens localizada na Whirlpool.
CONSUMIDOR
No momento da compra, o consumidor decide por pagar pelo produto+embalagem ou apenas pelo produto. O consumidor poderá devolver a embalagem nos pontos de venda da Whirpool, recuperando o valor da mesma (crédito, programa de bônus, cartão fidelidade, etc).
No caso da compra pela internet, o consumidor deverá devolver a embalagem da mesma forma que os consumidores que adquiriram o produto direto nos pontos de venda.
A EMBALAGEM
A princípio, definimos como funcionaria o sistema full service desta empresa fictícia de embalagens em parceria com a Whirlpool. Deixamos para projetar a embalagem após os princípios deste sistema terem sido estabelecidos.
MOCK UP
Hoje iniciamos a aula discutindo sobre o que cada um entende sobre impacto ambiental e, de fato, quais são eles, como por exemplo mudanças climáticas, depleção da camada de ozônio, uso da terra, esgotamento de combustíveis fósseis, acidificação, eutrofização, substâncias carcinogênicas, entre outros.
Depois disso, foram apresentados e discutidos os textos disponibilizados pelo Professor.
Em seguida, foi acordado entre a turma que faremos novamente a leitura do artigo 04 disposto no google doc's para a preparação do próximo workshop de criação.
E ainda, definimos algumas tarefas:
- colher dados que permitam a análise comparativa entre a embalagem atual e uma nova proposição de embalagem feita de material compósito.
- Manipular as informações colhidas no primeiro workshop de criação sobre os materiais que compõe a embalagem por meio de um software específico para medir o impacto dos materiais.
MOCK UP
Para itens de proteção foram desenvolvidos modelos conceituais. Como referencia de aplicação foi utilizado o método de compressão a frio desenvolvido pelo prof. Dalton Razera (2006), neste caso, para o uso de compósito para uma aplicação em embalagens. Como objeto de estudo foi escolhido o suporte para o prato de vidro, feito em isopor. Devido ao principio seleção de baixo material, optou-se pela substituição do Isopor por papelão, onde justifica o uso de monomaterial, selecionado anteriormente.
FACILITANDO A DESMONTAGEM
ALTERNATIVA FINAL DESTE PRINCÍPIO
MOCK UP
Making Of: das embalagens miniaturizadas e do vídeo do Projeto Pandora
(encontros extra-classe)
A embalagem seria produzida em material plástico rígido (mais durável do que o papelão). Pensamos em basicamente duas opções de embalagem.
Opção 1: A primeira opção (denominada modelo “lótus”) seria produzida a partir de uma única placa de plástico com vincos nas bordas (para a base). As quatro abas seriam unidas e fixadas pela tampa da caixa (também feita do mesmo material). Quando os lacres fossem rompidos pelo consumidor ao desembalar o produto, estas abas abririam deixando o produto exposto.
Opção 2: Outra opção de embalagem seria basicamente formada por duas “bacias” plásticas, sendo uma ligeiramente menor do que a outra, para serem encaixadas no momento da devolução, reduzindo o seu volume. O modelo “Bacia” é composto de uma base e de uma tampa, com pegas nas duas laterais que se conectam perfeitamente. O interior da embalagem (de ambas propostas) deverá conter um sistema de amortecimento para proteção do produto (inflável ou com placas feitas de polpa de papel). De qualquer forma, o interior das embalagens seria produzido com um monomaterial, podendo ser facilmente reutilizado ou reciclado.
Primeiro sketch da alternativa escolhida
A opção selecionada para representar o princípio de "otimização do ciclo de vida dos produtos" foi a segunda, a qual chamamos de modelo "Bacia".Primeiro sketch da alternativa escolhida
ALTERNATIVA FINAL DESTE PRINCÍPIO
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SELEÇÃO DE RECURSOS DE BAIXO IMPACTO
Encontro Teórico: PPG/Design 10 de agosto de 2011
Depois disso, foram apresentados e discutidos os textos disponibilizados pelo Professor.
Em seguida, foi acordado entre a turma que faremos novamente a leitura do artigo 04 disposto no google doc's para a preparação do próximo workshop de criação.
E ainda, definimos algumas tarefas:
- colher dados que permitam a análise comparativa entre a embalagem atual e uma nova proposição de embalagem feita de material compósito.
- Manipular as informações colhidas no primeiro workshop de criação sobre os materiais que compõe a embalagem por meio de um software específico para medir o impacto dos materiais.
Encontro Prático: 4º Workshop de criação PPG/Design 17 de agosto de 2011
Este encontro teve como tema a “seleção de recursos de baixo impacto ambiental” aplicado à embalagem do micro-ondas. A partir de pesquisas em artigos publicados, listas de referencias de materiais, diálogo com especialistas (como o Prof. Dalton Razera) e uso de ferramentas (como Ecopackager) percebemos como é difícil determinar efetivamente o que realmente tem menos impacto ambiental. Pois substituir um material por outro gera uma série de efeitos muitas vezes não considerados pelos designers e pelas empresas envolvidas. É necessário prever o impacto de qualquer material nos mais variados cenários do fim do ciclo de vida, considerando-se a possibilidade da produção limpa (com pouca emissão de poluentes e com energia proveniente de fontes renováveis) e ainda antecipar o provável comportamento do consumidor (se a embalagem poderá ajudar nas vendas e como o consumidor irá descartar o produto).
Porém, seja qual for o material, utilizar a menor quantidade possível deste (como vimos no princípio minimização de recursos) e reduzindo também a variedade de materiais em um produto facilita bastante a sua reutilização e reciclagem.
Workshop
Primeiros conceitos: A princípio, pensamos em sugerir uma embalagem feita de material compósito, por exemplo, mesclando polpa de papel com outro material orgânico para facilitar a biodegradabilidade (um dos critérios de material de baixo impacto). Este material orgânico seria proveniente de sobras da agricultura (fibras de bananeira, bagaço de cana etc) ou de madeireiras (resíduo florestal). No entanto, toda vez que se propõe um novo composto que deverá ser reciclável é necessário ver como funcionam as atuais plantas de reciclagem, se estas estariam preparadas para lidar com este tipo de compósito (muitas não possuem o maquinário e principalmente o conhecimento para lidar com novos materiais). No final, para este workshop, nos decidimos pelo papelão comum formado por fontes mistas - com certo percentual de matéria-prima reciclada (proveniente de aparas de corte da própria fábrica de papelão) para facilitar a coleta e reciclagem.
Nossa proposta: a caixa externa seria similar a atual, porém tentando minimizar a sua dimensão, substituindo os grampos (por adesivo à base d’água ou por encaixe) e reduzindo também a área impressa (utilizando pigmentos não tóxicos). Concentramos-nos na parte interna da embalagem (onde atualmente é empregada uma grande quantidade de materiais). Nossa proposta é transformá-la em monomaterial (neste caso o papelão). Atualmente muitos fabricantes já utilizam a polpa de papel (do tipo “caixa de ovos” porém mais rígida) em substituição ao poliestireno (é possível reciclá-lo mas não traz vantagens econômicas) para embalar os mais diversos produtos incluindo televisores, laptops, e vários eletrodomésticos. Conversamos pelo telefone em aula com o Prof. Dalton Razera e este nos informou que para a polpa de papel ser economicamente mais viável que o poliestireno esta não deve pesar mais do que cinco vezes o peso deste material no mesmo produto. O mesmo volume de papel comparado ao poliestireno é efetivamente mais pesado, o que acarreta em maior custo de transporte.
Análise dos dados: Ecopackager: é um software de avaliação do impacto de diversos tipos de materiais mais comumente utilizados pela indústria (com a base de dados da Inglaterra). Nas lacunas pré-determinadas, inserimos o peso exato de cada tipo de material que foi utilizado na embalagem atual do micro-ondas da Brastemp. Com o objetivo de obter um gráfico comparativo entre a embalagem atual e a nossa proposta, substituímos os dados pertinentes ao poliestireno e o abs por polpa de papel. Percebemos que, para o impacto ambiental ser menor ou equivalente a polpa deverá pesar no máximo três vezes mais do que o poliestireno. Do contrário o impacto causado pelo transporte seria considerável.
Substituindo apenas alguns materiais (no caso o poliestireno e o abs pela polpa de papel) aumentou-se o custo do transporte bem como o uso da terra, porém diminuiu-se a acidificaçãoe a a geração de fumaça negra, entre outros. O uso desta ferramenta em aula teve um caráter ilustrativo uma vez que este software foi desenvolvido na Inglaterra com base de dados européia. Algumas diferenças que poderíamos citar seriam: aqui no Brasil temos uma reciclagem de papel mais eficiente e utilizamos energia proveniente principalmente de hidrelétricas, enquanto que na Inglaterra a energia provém da queima de carvão e de gás natural. O impacto do uso do papel aqui no Brasil seria menor, no entanto o transporte seria o maior desafio, pois nossas estradas são mais precárias. Assim, são tantas variáveis que percebemos que afirmar que um produto é realmente mais sustentável é algo que exige uma extensa análise da cadeia de produção e do impacto ambiental e sócio-econômico. Atualmente, a embalagem e o próprio micro-ondas da Brastemp são fabricados na China, trazendo vantagens economicamente competitivas para a empresa, no entanto não levando em conta o custo ambiental. Se o produto e a embalagem fossem redesenhados e utilizassem matéria-prima local talvez fosse possível de serem fabricados no Brasil por um custo até menor do que o atual. É um projeto em longo prazo que talvez poderia ser considerado pela empresa.
Primeiro sketch da alternativa escolhida
A opção selecionada para representar o princípio de "seleção de recursos de baixo impacto" pode ser observada através do sketch abaixo:
ALTERNATIVA FINAL DESTE PRINCÍPIO
Para itens de proteção foram desenvolvidos modelos conceituais. Como referencia de aplicação foi utilizado o método de compressão a frio desenvolvido pelo prof. Dalton Razera (2006), neste caso, para o uso de compósito para uma aplicação em embalagens. Como objeto de estudo foi escolhido o suporte para o prato de vidro, feito em isopor. Devido ao principio seleção de baixo material, optou-se pela substituição do Isopor por papelão, onde justifica o uso de monomaterial, selecionado anteriormente.
Suporte do prato de vidro em Isopor
Foi desenvolvido um molde como o mesmo formato que a peça de isopor. Primeiramente foram feitos moldes em gesso para fabricação dos protótipos metálica, resultando em dois moldes, macho e fêmea.
Moldes de gesso
Moldes Metálicos macho e fêmea.
As aparas de papelão foram umedecidas por cola de fécula de mandioca, a escolha da cola se deu por ser de origem vegetal, portanto, mais amigável ecologicamente. A cola foi ser distribuída uniformemente por todo o material com pistola a ar comprimido.
Aparas de papelão
As aparas então acomodadas no moldes sobre uma folha de acetato, o molde então foi inserido em prensa a 3 toneladas para compressão.
As peças depois de conformadas apresentam estrutura e resistência semelhantes a peça original de Isopor. Para produção desta peça, alguns apontamentos devem ser levantados, por exemplo, como se daria o recolhimento dessas aparas, a produção em alta escala das peças e se as empresas envolvidas possuem plantas de reciclagem. Para uma qualidade superior é sugerido mudanças no layout da peça e em sua produção já que o molde não é adequado para esse tipo de operação. Cabe lembrar que neste experimento não foi levado em conta a viabilidade econômica, técnica e de produção da peça, limitando-se apenas a um conceito a ser desenvolvido.
*Para mais informações sobre compósitos
Associação Brasileira de Materiais compósitos <http://www.abmaco.org.br/compositos.cfm> Acessado em setembro de 2011
RAZERA, D; SANTOS, A. Considerações para o projeto de produtos moldados em resíduos de madeira utilizando a compressão a frio. Revista de Estudos em Design. 2007
RAZERA, Dalton. Estudo sobre as interações entre as variáveis do processo de produção de painéis aglomerados e produtos moldados de madeira. Tese (Doutorado Ciências Florestais). Curso de Pós-Graduação em Engenharia Florestal. Universidade Federal do Paraná, 2006.
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FACILITANDO A DESMONTAGEM
Encontro Teórico: PPG/Design 31 de agosto de 2011
Hoje iniciamos a aula com uma revisão das inspirações dispostas no tópico "Facilitando a Desmontagem" e revendo alguns exemplos na internet. Em seguida começamos a apresentação dos artigos referentes a este princípio.
Encontro teórico - análise e discussão sobre o DMF (design for manufacture).
Encontro Prático: 5º Workshop de criação PPG/Design xx de setembro de 2011
(encontro extra-classe entre os alunos em função do feriado)
Para o princípio de facilitar a montagem e a desmontagem decidimo-nos por uma caixa confeccionada em papelão ondulado, fabricada com o sistema de corte e vinco. Esta caixa possui várias dobras que se encaixam e protegem o produto.
O desenho abaixo demonstra o corte da caixa totalmente aberta (representação planificada).
As fotos seguintes apresentam o segundo mock up miniaturizado desenvolvido para testes.
As fotos demonstram a sequência de abertura. A caixa também possui três placas adicionais de papelão do tipo Honeycomb para uma maior proteção do produto: posicionadas na base, na face posterior e na parte superior (em cima do micro-ondas/abaixo da tampa).
Para o princípio de facilitar a montagem e a desmontagem decidimo-nos por uma caixa confeccionada em papelão ondulado, fabricada com o sistema de corte e vinco. Esta caixa possui várias dobras que se encaixam e protegem o produto.
Testando a primeira versão da caixa (mock up miniaturizado).
As fotos seguintes apresentam o segundo mock up miniaturizado desenvolvido para testes.
As fotos demonstram a sequência de abertura. A caixa também possui três placas adicionais de papelão do tipo Honeycomb para uma maior proteção do produto: posicionadas na base, na face posterior e na parte superior (em cima do micro-ondas/abaixo da tampa).
1- vista frontal
2- vista lateral esquerda
3- caixa aberta
4- procedendo a desmontagem da caixa
5- caixa desmontada, permanecendo com as faces laterais, cujas extremidades são as únicas partes coladas na base da caixa, podendo-se destacá-las facilmente.
6- Papelão do tipo Honeycomb, sugestão de material para as placas adicionais da base, da face posterior e da parte superior.
ALTERNATIVA FINAL DESTE PRINCÍPIO
MOCK UP
(encontros extra-classe)
Produção dos mini mock ups
Bastidores do vídeo do Projeto Pandora